quinta-feira, 5 de julho de 2012


“Não sou travesti, sou transexual!”



O objetivo do título em destaque está longe de ser uma medida de mensurar, muito menos, de valorar a importância de ser travesti ou ser transexual. O Objetivo é, por outro sim, informar!

A transexual não aceita o próprio corpo, há um desiquilíbrio entre o físico e psicológico. Além de analise e acompanhamento psicológico, os médicos e pesquisadores recomendam o amparo e apoio da família!

Mas com quem posso pegar essa receita?

Quem me dará meus “antialérgicos homofobicos”, antibióticos contra o vírus do preconceito que passa de pai para filho, antitérmicos contra a febre de machismo e egoísmo e, quem me dará os antiflamatórios que irão me ajudar a cicatrizar as feridas das agressões que muitas vezes vieram das mãos que tanto beijei!

Os pais com o advento do modernismo, aos poucos aceitaram ter um filho gay, mas ser transexual já é demais! Mas é já demais para quem, papais? Se tenho um corpo para modificar, constrangimentos para sofrer, rejeições afetivas e minhas convicções sobre o que o Todo Poderoso Deus irá pensar sobre mim e sobre o que eu fiz com sua obra primaria!

Ser transexual já é demais para mim. Meu pai não precisar ser Presidente da Republica na ficção da Rede Globo (Minissérie O Presidente da Republica, exibida em 2012), aprendam papais e mamães que para aprender e para ensinar o mundo à nos aceitar, basta lembrar do que o Jesus falou: “Amai-vos uns aos outros, como a si mesmo, como eu vos amei!”.

Ser homossexual ou transexual, ainda gera dúvidas se é genético ou não. Se a educação é capaz de vencer o preconceito, não sei? Porque existem ao meu redor tantos intelectuais preconceituosos. Kits gays? Cartilhas? Realmente, nem eu, nem a Senhora Presidenta da vida real Dilma, sabemos responder.

Humildemente divido com os leitores, apenas minha experiência errante, em contar a lição que a luta pela sobrevivência, de ser transexual, me ensinou. A única medida, capas de livrar do preconceito, que me maltrata tanto, pelo simples fato de ser o que sou. Chama-se: Amor! Não aquele das novelas ou minisséries, mas o AMOR PELO PRÓXIMO. É senhores e senhoras, o PROXIMO, que não é nem melhor e nem pior que você, e que a cada momento estará de você MAIS PROXIMO!





Por Bruna Lorrane uma Transexual da vida real.

Um comentário:

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