quinta-feira, 5 de julho de 2012

                                                    Cair de Paraquedas


                

        Como fazer para não cair de paraquedas?
                 Na sua familia, na sua escola, no seu trabalho, no movimento social e etc.
                 Mas como vou escrever minha historia se ela não tiver um inicio?
                 Afinal TODOS um dia cairam de parequed...as ou fui só eu?
                Toda historia deve ter um inicio, precisamos começar de algum ponto. E as pessoas que cairam primeiro que eu, há um ou dez anos atras, ate mais, vão se incomodar com a minha queda de paraquedas? PORQUE?A historia delas não continua? Continua sim, com mais episódios que a minha, com mais lutas que a minha, com mais militancias que a minha.
Então porque a minha queda de paraquedas nesse contexto incomoda tanto?
Meu corpo nasceu masculinos e eu cai de paraquedas nos hormonios e cirurgias e o adequei a minha identidade de gênero;
Nasci ignorante sem ler e escrever, e cai de paraquedas nas escola, nos estudos, nos vestibulares na faculdade e a gradução em direito chegou;
Entre varios outros momentos na minha vida vida tive que cair de paraquedas e iniciar a escrever uma nova historia, e você nunca caiu de paraquedas?
A acusação é de que “cair de paraquedas” no Movimento Social LGBT:
Bem Senhores e Senhoras, me declaro ré confeça. Me desculpe a todos os grandes nomes desse movimento, mas é verdade, à proximadamente dois anos atras eu CAI neste movimento de paraquedas. CAI na Conferencia Estadual LGBT, onde conheci a Larat e aprendi muito com ela e me filiei ao GRETTA, cai de estagiaria na SEJU-DH e aprendi muito com o Samuel e com todos que lá frequentavam, o Franco, o Ivon, o Beto Paes que conhecia de nome e que depois veio a ser um amigo, CAI na parada de Ananideua e conheci a Elóisa e minha finada amiga Laynara, CAI no Centro de Referencia e aprendi com o Rai Carlos, e, por incrivel que pareça cair de paraquedas ate no GHP, na Campanha de Combate à Homofobia, atraves do convite do Senhor Eduardo Benigno, honrado nome dentre os tantos outros deste mesmo Movimento Social.
É verdade cai de paraquedas, confesso! Cai e continuo caindo. Mas em cada ponto de aterrizagem aprendo muito, a cada queda aprendi muito, e os anos vão passando e continuo caindo e aprendendo.
Cai de paraquedas sim! E desde que me desfis das cordas de ignorancia, desde do momento que me levantei do pouso, venho participando, aprendendo, desenvolvendo, e escrevendo minha humilde historia, tão pequena perto do historico de muitos, mas que em algum momento ela teria que começar, e começou. E por mais que incomode a minha chegada, esse crime vou continuar cometendo, cai de paraquedas nesse movimento e lutarei por ele ate o fim, e ninguem tira mais essa transexual daqui. E as pedras que me atiram? Ah essa são fundamentais, são com essas pedras que construo minha escada que me faz subir a todo dia um degrau.
Foto: Cair de Paraquedas

Como fazer para não cair de paraquedas? Na sua familia, na sua escola, no seu trabalho, no movimento social e etc.
Mas como vou escrever minha historia se ela não tiver um inicio?
Afinal  TODOS  um dia cairam de parequedas ou fui só eu?
Toda historia deve ter um inicio, precisamos começar de algum ponto. E as pessoas que cairam primeiro que eu, há um ou dez anos atras, ate mais, vão se incomodar com a minha queda de paraquedas? PORQUE?  A historia delas não continua? Continua sim, com mais episódios que a minha, com mais lutas que a minha, com mais militancias que a minha.
Então porque a minha queda de paraquedas nesse contexto incomoda tanto? 
Meu corpo nasceu masculinos e eu cai de paraquedas nos hormonios e cirurgias e o adequei a minha identidade de gênero;
Nasci ignorante sem ler e escrever, e cai de paraquedas nas escola, nos estudos, nos vestibulares na faculdade e a gradução em direito chegou;
Entre varios outros momentos na minha vida vida tive que cair de paraquedas e iniciar a escrever uma nova historia, e você nunca caiu de paraquedas?
A acusação é de que “cair de paraquedas” no Movimento Social LGBT:
Bem Senhores e Senhoras, me declaro ré confeça. Me desculpe a todos os grandes nomes desse movimento, mas é verdade,  à proximadamente dois anos atras eu CAI neste movimento de paraquedas. CAI na Conferencia Estadual  LGBT, onde conheci a Larat e aprendi muito com ela e me filiei ao GRETTA, cai de estagiaria na SEJU-DH e aprendi muito com o Samuel e com todos que lá frequentavam, o Franco, o Ivon,  o Beto Paes que conhecia de nome e que depois veio a ser um amigo, CAI na parada de Ananideua e conheci a Elóisa e minha finada amiga Laynara, CAI no Centro de Referencia e aprendi com o Rai Carlos, e,  por incrivel que pareça cair de paraquedas ate no GHP, na Campanha de Combate à Homofobia, atraves do convite do Senhor Eduardo Benigno, honrado nome dentre os tantos outros deste mesmo Movimento Social.
É verdade cai de paraquedas, confesso! Cai e continuo caindo. Mas em cada ponto de aterrizagem aprendo muito, a cada queda aprendi muito, e os anos vão passando e continuo caindo e aprendendo. 
Cai de paraquedas sim! E desde que me desfis das cordas de ignorancia, desde do momento que me levantei do pouso, venho participando, aprendendo, desenvolvendo, e escrevendo minha humilde historia, tão pequena perto do historico de muitos, mas que em algum momento ela teria que começar, e começou. E por mais que incomode a minha chegada, esse crime vou continuar cometendo, cai de paraquedas nesse movimento e lutarei por ele ate o fim, e ninguem tira mais essa transexual daqui. E as pedras que me atiram? Ah essa são fundamentais, são com essas pedras que construo minha escada que me faz subir a todo dia um degrau. 
Por Bruna Lorrane.
Militante do GRETTA
Presidente do Diversidade Tucana


Por Bruna Lorrane.
Militante do GRETTA

Presidente do Diversidade Tucana

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