terça-feira, 10 de julho de 2012


Projeto de Capacitação de Atendentes do Disque Denúncia 181
                                                         


A fim de combate a homofobia se faz necessário entender sobre os fenômenos da homossexualidade e transexualidade que são antigos e, por serem históricos, caracterizam-se de diferentes  formas  ao longo de tempo.

Não é por acaso que as ideologias existentes nos dias atuais tenham por base as ideias construídas desde os primórdios da humanidade, necessitando ser buscado cada vez mais espaço para quebrar o que está posto e as politicas públicas tem papel fundamental para as conquistas de espaços a uma população que busca incessantemente por ampliação de direitos – a comunidade LGBT.

Em um nível mais centralizado da SEGUPDS – Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, a Diretoria de Prevenção Social da Violência e da Criminalidade / DIPREV, tem como missão “identificar e diagnosticar situações de áreas e populações em vulnerabilidade social para que se possa planejar, desenvolver, coordenar, propor e acompanhar as políticas públicas que incidam na prevenção e repressão da criminalidade e no controle da violência, possibilitando a construção e fortalecimento da cultura de paz, tanto em parceria com a comunidade quanto com articulações interinstitucionais.”

É por este propósito que vimos buscar, através de capacitações continuadas para agentes de Segurança Pública (PC, PM, CBM, SUSIPE, DETRAN E CPC Renato Chaves) o refutamento à violência homofobica.

Em decorrência do aumento do numero de homicídios da população LGBT motivados por homofobia, especificadamente em nosso Estado, se faz necessária a capacitação para atendentes do Disque Denúncia (181) enquanto o serviço responsável pelo recebimento de denúncias anônimas para este tipo de violência, propiciando o entendimento de conceitos já citados acima, bem como entender o  que seja homofobia “descrita como aversão (dai o sufixo fobia, também relacionado ao medo) a homossexuais, que se tronou banalizada fomentando a discriminação contra gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis.

A título de socialização de informação para a sociedade e, principalmente, a comunidade LGBT, a respeito dos avanços alcançados juntos ao Governo do Estado, com destaque para os Orgãos de Segurança Pública, resultado de esforços das frentes de trabalhos, GT de Segurança, Conselheiros do Ceds - destaque para a ativista Symmy Larrat, Delegado Vicente da DIPREV, a Delegada Cristiane Diretora da Divisão Especializada em Crimes Discriminatórios, Samuel Sardinha - CLOS, Assessoria Juridica do Gretta.

Por Bruna Lorrane

Assessória Jurídica GRETTA

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Brasil e África do Sul pedem à ONU mais ação no combate à violência contra Homossexuais.
Após quatro meses do histórico painel ocorrido na 19ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a respeito da discriminação e dos atos de violência motivados por orientação sexual e identidade de gênero, Brasil e África do Sul se unem novamente para reintroduzir a discussão na ONU.

O debate de 7 de março deste ano teve lugar após uma iniciativa dos dois países ocorrida em junho/2011, quando, por 23 votos a 19 e três abstenções, o Conselho aprovou uma resolução sobre o tema, promovendo a igualdade dos indivíduos sem distinção de orientação sexual e recomendando um estudo sobre a discriminação contra LGBTs no mundo.
 O texto foi apresentado pela África do Sul, e o debate de março foi, então, programado - sempre com forte oposição de países africanos, islâmicos, China e da Rússia, onde paradas gays são proibidas.
Agora, o embaixador da África do Sul nas Nações Unidas, no interesse de seu país, e o Brasil entregaram uma declaração na última segunda-feira (02), que diz serem os direitos de LGBTs parte integrante dos Direitos Humanos e exigindo da ONU mais ação no combate à discriminação e aos crimes de ódio, informaram hoje sites da imprensa gay intenacional. A declaração pede ainda uma posterior discussão e trabalho sobre o tema.
Declarações pró-gays também já foram entregues pela Noruega, Conselho da Europa e representantes da sociedade civil, incluindo um documento conjunto da ILGA-Europe, COC Netherlands, ARC e outras entidades.

Contexto internacional, muito embora paizes como o Brasil, que na Onu, compre seu papael como nação, muito embora, o dever de casa não tenho concluido. Combater violencias contra LGBT, sem aprovar a criminalização da homofobia? Pedir no cenario internacional, atenção ao combate ao preconceito e concumitantemente vetar o a cartilha contra o preconceitos nas escolas?
Confuso demais não é?

Por Bruna Lorrane,

quinta-feira, 5 de julho de 2012


“Não sou travesti, sou transexual!”



O objetivo do título em destaque está longe de ser uma medida de mensurar, muito menos, de valorar a importância de ser travesti ou ser transexual. O Objetivo é, por outro sim, informar!

A transexual não aceita o próprio corpo, há um desiquilíbrio entre o físico e psicológico. Além de analise e acompanhamento psicológico, os médicos e pesquisadores recomendam o amparo e apoio da família!

Mas com quem posso pegar essa receita?

Quem me dará meus “antialérgicos homofobicos”, antibióticos contra o vírus do preconceito que passa de pai para filho, antitérmicos contra a febre de machismo e egoísmo e, quem me dará os antiflamatórios que irão me ajudar a cicatrizar as feridas das agressões que muitas vezes vieram das mãos que tanto beijei!

Os pais com o advento do modernismo, aos poucos aceitaram ter um filho gay, mas ser transexual já é demais! Mas é já demais para quem, papais? Se tenho um corpo para modificar, constrangimentos para sofrer, rejeições afetivas e minhas convicções sobre o que o Todo Poderoso Deus irá pensar sobre mim e sobre o que eu fiz com sua obra primaria!

Ser transexual já é demais para mim. Meu pai não precisar ser Presidente da Republica na ficção da Rede Globo (Minissérie O Presidente da Republica, exibida em 2012), aprendam papais e mamães que para aprender e para ensinar o mundo à nos aceitar, basta lembrar do que o Jesus falou: “Amai-vos uns aos outros, como a si mesmo, como eu vos amei!”.

Ser homossexual ou transexual, ainda gera dúvidas se é genético ou não. Se a educação é capaz de vencer o preconceito, não sei? Porque existem ao meu redor tantos intelectuais preconceituosos. Kits gays? Cartilhas? Realmente, nem eu, nem a Senhora Presidenta da vida real Dilma, sabemos responder.

Humildemente divido com os leitores, apenas minha experiência errante, em contar a lição que a luta pela sobrevivência, de ser transexual, me ensinou. A única medida, capas de livrar do preconceito, que me maltrata tanto, pelo simples fato de ser o que sou. Chama-se: Amor! Não aquele das novelas ou minisséries, mas o AMOR PELO PRÓXIMO. É senhores e senhoras, o PROXIMO, que não é nem melhor e nem pior que você, e que a cada momento estará de você MAIS PROXIMO!





Por Bruna Lorrane uma Transexual da vida real.
                                                    Cair de Paraquedas


                

        Como fazer para não cair de paraquedas?
                 Na sua familia, na sua escola, no seu trabalho, no movimento social e etc.
                 Mas como vou escrever minha historia se ela não tiver um inicio?
                 Afinal TODOS um dia cairam de parequed...as ou fui só eu?
                Toda historia deve ter um inicio, precisamos começar de algum ponto. E as pessoas que cairam primeiro que eu, há um ou dez anos atras, ate mais, vão se incomodar com a minha queda de paraquedas? PORQUE?A historia delas não continua? Continua sim, com mais episódios que a minha, com mais lutas que a minha, com mais militancias que a minha.
Então porque a minha queda de paraquedas nesse contexto incomoda tanto?
Meu corpo nasceu masculinos e eu cai de paraquedas nos hormonios e cirurgias e o adequei a minha identidade de gênero;
Nasci ignorante sem ler e escrever, e cai de paraquedas nas escola, nos estudos, nos vestibulares na faculdade e a gradução em direito chegou;
Entre varios outros momentos na minha vida vida tive que cair de paraquedas e iniciar a escrever uma nova historia, e você nunca caiu de paraquedas?
A acusação é de que “cair de paraquedas” no Movimento Social LGBT:
Bem Senhores e Senhoras, me declaro ré confeça. Me desculpe a todos os grandes nomes desse movimento, mas é verdade, à proximadamente dois anos atras eu CAI neste movimento de paraquedas. CAI na Conferencia Estadual LGBT, onde conheci a Larat e aprendi muito com ela e me filiei ao GRETTA, cai de estagiaria na SEJU-DH e aprendi muito com o Samuel e com todos que lá frequentavam, o Franco, o Ivon, o Beto Paes que conhecia de nome e que depois veio a ser um amigo, CAI na parada de Ananideua e conheci a Elóisa e minha finada amiga Laynara, CAI no Centro de Referencia e aprendi com o Rai Carlos, e, por incrivel que pareça cair de paraquedas ate no GHP, na Campanha de Combate à Homofobia, atraves do convite do Senhor Eduardo Benigno, honrado nome dentre os tantos outros deste mesmo Movimento Social.
É verdade cai de paraquedas, confesso! Cai e continuo caindo. Mas em cada ponto de aterrizagem aprendo muito, a cada queda aprendi muito, e os anos vão passando e continuo caindo e aprendendo.
Cai de paraquedas sim! E desde que me desfis das cordas de ignorancia, desde do momento que me levantei do pouso, venho participando, aprendendo, desenvolvendo, e escrevendo minha humilde historia, tão pequena perto do historico de muitos, mas que em algum momento ela teria que começar, e começou. E por mais que incomode a minha chegada, esse crime vou continuar cometendo, cai de paraquedas nesse movimento e lutarei por ele ate o fim, e ninguem tira mais essa transexual daqui. E as pedras que me atiram? Ah essa são fundamentais, são com essas pedras que construo minha escada que me faz subir a todo dia um degrau.
Foto: Cair de Paraquedas

Como fazer para não cair de paraquedas? Na sua familia, na sua escola, no seu trabalho, no movimento social e etc.
Mas como vou escrever minha historia se ela não tiver um inicio?
Afinal  TODOS  um dia cairam de parequedas ou fui só eu?
Toda historia deve ter um inicio, precisamos começar de algum ponto. E as pessoas que cairam primeiro que eu, há um ou dez anos atras, ate mais, vão se incomodar com a minha queda de paraquedas? PORQUE?  A historia delas não continua? Continua sim, com mais episódios que a minha, com mais lutas que a minha, com mais militancias que a minha.
Então porque a minha queda de paraquedas nesse contexto incomoda tanto? 
Meu corpo nasceu masculinos e eu cai de paraquedas nos hormonios e cirurgias e o adequei a minha identidade de gênero;
Nasci ignorante sem ler e escrever, e cai de paraquedas nas escola, nos estudos, nos vestibulares na faculdade e a gradução em direito chegou;
Entre varios outros momentos na minha vida vida tive que cair de paraquedas e iniciar a escrever uma nova historia, e você nunca caiu de paraquedas?
A acusação é de que “cair de paraquedas” no Movimento Social LGBT:
Bem Senhores e Senhoras, me declaro ré confeça. Me desculpe a todos os grandes nomes desse movimento, mas é verdade,  à proximadamente dois anos atras eu CAI neste movimento de paraquedas. CAI na Conferencia Estadual  LGBT, onde conheci a Larat e aprendi muito com ela e me filiei ao GRETTA, cai de estagiaria na SEJU-DH e aprendi muito com o Samuel e com todos que lá frequentavam, o Franco, o Ivon,  o Beto Paes que conhecia de nome e que depois veio a ser um amigo, CAI na parada de Ananideua e conheci a Elóisa e minha finada amiga Laynara, CAI no Centro de Referencia e aprendi com o Rai Carlos, e,  por incrivel que pareça cair de paraquedas ate no GHP, na Campanha de Combate à Homofobia, atraves do convite do Senhor Eduardo Benigno, honrado nome dentre os tantos outros deste mesmo Movimento Social.
É verdade cai de paraquedas, confesso! Cai e continuo caindo. Mas em cada ponto de aterrizagem aprendo muito, a cada queda aprendi muito, e os anos vão passando e continuo caindo e aprendendo. 
Cai de paraquedas sim! E desde que me desfis das cordas de ignorancia, desde do momento que me levantei do pouso, venho participando, aprendendo, desenvolvendo, e escrevendo minha humilde historia, tão pequena perto do historico de muitos, mas que em algum momento ela teria que começar, e começou. E por mais que incomode a minha chegada, esse crime vou continuar cometendo, cai de paraquedas nesse movimento e lutarei por ele ate o fim, e ninguem tira mais essa transexual daqui. E as pedras que me atiram? Ah essa são fundamentais, são com essas pedras que construo minha escada que me faz subir a todo dia um degrau. 
Por Bruna Lorrane.
Militante do GRETTA
Presidente do Diversidade Tucana


Por Bruna Lorrane.
Militante do GRETTA

Presidente do Diversidade Tucana